Impacto da Autoprodução na Operação e Regulação de Redes de Distribuição
Imagem disponÃvel em: http://www.houses.com/blog/strange-bedfellows-bright-future-solar-power-2015/
Resultados e Conclusões - Parte 2
Finalmente, em relação aos impactos que os sistemas de Autoconsumo têm na remuneração do ORD e no ORT, foi visto que estes sistemas provocam a diminuição do pagamento dos seus consumidores, já que consomem menos energia da rede (figura 1). No entanto, os ORD e os ORT terão de receber o mesmo valor da remuneração, ou um valor próximo, e assim será necessário o aumento das tarifas (figura 2). Caso o aumento das tarifas seja feito apenas a partir dos parâmetros que diminuÃram com o Autoconsumo, uma parte importante da remuneração do ORD passa a cair sobre os consumidores sem Autoconsumo. Assim, de forma a haver uma melhor distribuição do peso que cada consumidor da rede terá de ter no valor em falta, o melhor caso encontrado para a alteração das tarifas é aquele em que se considera apenas o aumento do preço da Potência Contratada (caso 4), já que a Potência Contratada na rede não é alterada pelo Autoconsumo e está relacionada com todos os consumidores da rede (figura 3 e 4).
Figura 1 - Pagamentos Totais dos Consumidores da Rede
Figura 2 - Pagamentos Totais dos Consumidores da Rede
Figura 3 - Pagamentos Anuais de alguns consumidores sem Autoconsumo
Figura 4 - Pagamentos Anuais de alguns consumidores com Autoconsumo
Foi ainda possÃvel concluir que as compensações dos consumidores com UPAC provocam um aumento dos pagamentos anuais destes consumidores, sendo que o valor em falta na remuneração do Operadores de Rede não vai ser tão grande (figura 5). Assim, o papel destas compensações é importante para que os consumidores sem Autoconsumo não tenham um peso tão elevado no valor em falta da remuneração dos peradores de Rede.
Figura 5 - Pagamentos Totais considerando as Compensações das UPAC